O que faz um neurocirurgião?
O Neurocirurgião é médico especializado em cirurgias do sistema nervoso central e periférico. Ou seja, realiza procedimentos para o tratamento de todas as patologias ou má formações que envolvam o cérebro, as raízes nervosas (nervos), crânio e coluna vertebral.
No Brasil, a formação de um Neurocirurgião é longa, são ao menos 6 anos de faculdade de medicina seguidos de mais cinco anos de residência médica em neurocirurgia geral. Após estes onze anos, o Neurocirurgião geral pode optar por aprofundar ainda mais seu conhecimento em áreas específicas, e realizar uma subespecialidade.
A Neurocirurgia pediátrica abrange especificamente patologias neurocirúrgicas em crianças, recém-nascidos e bebês intraútero. Diferente do adulto, a maior parte destas afecções são causadas por má-formações congênitas, que ocorrem ainda no período gestacional. O que torna tais patologias muito distintas em diagnóstico e tratamento das que acometem os adultos. Sendo assim, o profundo conhecimento de embriologia do sistema nervoso e anatomia da criança é um diferencial nesta subespecialidade.
Hidrocefalia
Dentro do crânio encontramos o encéfalo e o líquor que tem como principal função proteger o cérebro como barreira mecânica e imunológica. Este líquido se concentra em sua maioria, dentro de cavidades cerebrais, chamadas ventrículos. Diariamente produzimos e absorvemos este líquor e a hidrocefalia ocorre quando ocorre acúmulo deste por aumento de produção ou problemas de circulação ou absorção deste. O tratamento desta patologia pode ser realizado de diversas maneiras, a depender da causa e tipo de hidrocefalia.
Hidrocefalia
Dentro do crânio encontramos o encéfalo e o líquor que tem como principal função proteger o cérebro como barreira mecânica e imunológica. Este líquido se concentra em sua maioria, dentro de cavidades cerebrais, chamadas ventrículos. Diariamente produzimos e absorvemos este líquor e a hidrocefalia ocorre quando ocorre acúmulo deste por aumento de produção ou problemas de circulação ou absorção deste. O tratamento desta patologia pode ser realizado de diversas maneiras, a depender da causa e tipo de hidrocefalia.
Cranioestenose e Deformidades Cranianas
Deformidades cranianas são queixas muito comuns no consultório de neurocirurgia pediátrica, devido a alta prevalência dos bebês, cerca de 30%, em graus variáveis. Para que ocorra a passagem pelo canal de parto, o crânio do recém-nascido é composto por ossos unidos por espécie de cartilagem, o que permite que estes se deformem de acordo com forças externas. É o que ocorre na principal deformidade craniana, que é a plagiocefalia posicional. Nas cranioestenoses, ocorre fechamento precoce das suturas, causando deformidade e compressão cerebral, tendo esta sim indicação de tratamento cirúrgico.
Cranioestenose e Deformidades Cranianas
Deformidades cranianas são queixas muito comuns no consultório de neurocirurgia pediátrica, devido a alta prevalência dos bebês, cerca de 30%, em graus variáveis. Para que ocorra a passagem pelo canal de parto, o crânio do recém-nascido é composto por ossos unidos por espécie de cartilagem, o que permite que estes se deformem de acordo com forças externas. É o que ocorre na principal deformidade craniana, que é a plagiocefalia posicional. Nas cranioestenoses, ocorre fechamento precoce das suturas, causando deformidade e compressão cerebral, tendo esta sim indicação de tratamento cirúrgico.
Cirurgia Endoscópica
A neuroendosocópia é o procedimento realizado com auxílio do endoscópio, que é uma câmera que permite visão direta e ampliada do campo cirúrgico, através de acesso cirúrgico reduzido em comparação a técnica convencional.
Pode ser utilizada no tratamento de lesões na coluna e em patologias cranianas, portanto, englobam tanto as cirurgias da coluna vertebral como as cirurgias cranianas. Em pacientes pediátricos, os principais procedimentos endoscópicos são para tratamento da hidrocefalia, cirurgias para tumores da região da hipófise, cistos intracerebrais e lesões ventriculares.
Cirurgia Endoscópica
A neuroendosocópia é o procedimento realizado com auxílio do endoscópio, que é uma câmera que permite visão direta e ampliada do campo cirúrgico, através de acesso cirúrgico reduzido em comparação a técnica convencional.
Pode ser utilizada no tratamento de lesões na coluna e em patologias cranianas, portanto, englobam tanto as cirurgias da coluna vertebral como as cirurgias cranianas. Em pacientes pediátricos, os principais procedimentos endoscópicos são para tratamento da hidrocefalia, cirurgias para tumores da região da hipófise, cistos intracerebrais e lesões ventriculares.
Espinha Bífida/ Disrrafismo
Espinha Bífida/ Disrrafismo: Trata-se de má – formação congênita que ocorre ainda nas primeiras semanas de gestação, onde observamos defeito de fechamento da coluna vertebral, podendo envolver porções do sistema nervoso central (medula) e periférico (raízes nervosas). A classificação mais aceita as divide em: oculto e cístico.
Disrafismo oculto – Comum a presença estigmas cutâneos, geralmente na região lombosacra e incluem hiperpigmentações, tufos de cabelo, assimetria da fenda interglútea ou furos. Geralmente observamos anomalias das vértebras e tecido subcutâneo abaixo das alterações da pele, como lipomas e medula ancorada.
Disrrafismo cístico – Bolsa cística contendo líquor, meninges (meningocele), medula espinal (mielocele) ou ambos (meningomielocele).
Espinha Bífida/ Disrrafismo
Espinha Bífida/ Disrrafismo: Trata-se de má – formação congênita que ocorre ainda nas primeiras semanas de gestação, onde observamos defeito de fechamento da coluna vertebral, podendo envolver porções do sistema nervoso central (medula) e periférico (raízes nervosas). A classificação mais aceita as divide em: oculto e cístico.
Disrafismo oculto – Comum a presença estigmas cutâneos, geralmente na região lombosacra e incluem hiperpigmentações, tufos de cabelo, assimetria da fenda interglútea ou furos. Geralmente observamos anomalias das vértebras e tecido subcutâneo abaixo das alterações da pele, como lipomas e medula ancorada.
Disrrafismo cístico – Bolsa cística contendo líquor, meninges (meningocele), medula espinal (mielocele) ou ambos (meningomielocele).
Tumores e Cistos Cerebrais
Tumores e cistos cerebrais – Se desenvolvem quando ocorre crescimento de massas solidas ou liquidas, de tamanho e localizações variadas no encéfalo. Estas são tratadas na maioria das vezes, por microcirurgia.
Tumor cerebral ocorre quando células anormais crescem em estrutura dentro do crânio ou nele. Pode acontecer em qualquer idade, ter comportamento benigno ou maligno, mas na população pediátrica é a segunda causa mais comum de câncer.
Os cistos são coleções líquidas, geralmente benignos e na maioria dos casos congênitos. Os mais comuns são: cisto aracnóide, cisto colóide, cisto epidermóide e cisto de pineal. Alguns tumores podem ter componente cístico.
Tumores e Cistos Cerebrais
Tumores e cistos cerebrais – Se desenvolvem quando ocorre crescimento de massas solidas ou liquidas, de tamanho e localizações variadas no encéfalo. Estas são tratadas na maioria das vezes, por microcirurgia.
Tumor cerebral ocorre quando células anormais crescem em estrutura dentro do crânio ou nele. Pode acontecer em qualquer idade, ter comportamento benigno ou maligno, mas na população pediátrica é a segunda causa mais comum de câncer.
Os cistos são coleções líquidas, geralmente benignos e na maioria dos casos congênitos. Os mais comuns são: cisto aracnóide, cisto colóide, cisto epidermóide e cisto de pineal. Alguns tumores podem ter componente cístico.
Atendimento à Gestante
Muitas má-formações congênitas são diagnosticadas precocemente, ainda durante a gestação. Dentre elas, as mais comuns são: hidrocefalia, espinha bífida, tumores cerebrais congênitos e hemorragias intra-cranianas do feto.
Após o diagnóstico, é essencial a consulta com a Neurocirurgia pediátrica, para melhor orientação e planejamento do parto em conjunto com a equipe de obstetrícia, visando tratamento intraútero ou peri-parto destas patologias, o que melhora o prognóstico e reduz risco de lesões definitivas.
Atendimento à Gestante
Muitas má-formações congênitas são diagnosticadas precocemente, ainda durante a gestação. Dentre elas, as mais comuns são: hidrocefalia, espinha bífida, tumores cerebrais congênitos e hemorragias intra-cranianas do feto.
Após o diagnóstico, é essencial a consulta com a Neurocirurgia pediátrica, para melhor orientação e planejamento do parto em conjunto com a equipe de obstetrícia, visando tratamento intraútero ou peri-parto destas patologias, o que melhora o prognóstico e reduz risco de lesões definitivas.
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